Para compreender melhor, é necessário falarmos sobre a fissura anal. Bem, ela é causada pela passagem de fezes mais calibrosas pela região anal e a maioria das pessoas, em algum momento da vida, já ocorreu um quadro de fissura aguda, que é quando se verifica um corte na região e que cicatrizou normalmente.
Entretanto, outras pessoas podem sofrer com a fissura crônica, que é quando o local se machuca repetidas vezes, a ponto de não ocorrer mais a cicatrização correta daquele tecido. Entre as características da fissura crônica estão: má circulação sanguínea no local, tecido mais fibroso, que tona a cicatrização mais difícil e o desenvolvimento da hipertonia anal. A hipertonia anal deixa o músculo da região anal tenso, o tornando mais fechado, o que dificulta a passagem das fezes.
Mas, qual a relação da hipertonia e as fezes finas?
Bem, o reto é mais calibroso que o ânus, tendo o diâmetro maior que o diâmetro da passagem do ânus. Dessa forma, quando as fezes saem do reto e vão passar pelo canal anal, é comum que elas sejam achatadas para passar corretamente. Isso não é um problema, principalmente se as fezes estiverem com a consistência pastosa, que é a consistência ideal.
Entretanto, quem sofre com a fissura aguda e desenvolveu a hipertonia anal, tem o processo de passagem das fezes ainda mais dificultado. Isso porque, como a saída do ânus está ainda mais apertada que o normal, é preciso que as fezes se afinem ainda mais para conseguirem passar. Portanto, é necessário entender que as fezes não estavam finas dentro do corpo, mas sim afinaram para passar pela região que está muito apertada e, dessa forma, causa novas feridas.
Mas, como melhorar esse quadro? Uma das formas de se tratar a hipertonia é tratar a fissura crônica!
Consulte o seu médico coloproctologista para obter a melhor orientação para o seu quadro clínico.
